Hoje, 23 de setembro, celebramos a memória litúrgica de São Padre Pio. Nascido em 25 de maio de 1887, em Pietrelcina na Itália, desde pequenino já chamava atenção por sua devoção. Passava longas horas em oração, fazia penitências e tinha uma notável intimidade com o anjo da guarda e com a Virgem Maria.
O menino cresceu, mas não perdeu a espiritualidade, pelo contrário se aprofundou. Entrou para o Seminário aos 16 anos, e sete anos depois em 10 de agosto de 1910, foi ordenado sacerdote.
Ciente do poder salvador e também de cura dos sacramentos viveu seu sacerdócio do altar para o confessionário a fim de oferecer a misericórdia para os pecadores e angustiados. Celebrava diariamente às 5 horas da manhã, mesmo se estivesse enfermo. Possuía dois relógios em seu quarto, para se garantir que não se atrasaria para preparar a Santa Eucaristia. Acerca de sua dedicação como confessor, testemunha-se que Padre Pio chegou a ficar cerca de 18 horas no confessionário.
Todavia, consciente também que muitos sofrem fisicamente, Padre Pio muito se empenhou na construção de um hospital em San Giovanni Rotondo que veio a se chamar Casa do Alívio do Sofrimento. Inaugurado em 1956, até hoje ele é um dos hospitais mais importantes da Itália, tanto pela sua extensão, quanto pelos seus equipamentos de última geração.
Oito anos depois de sua ordenação, Nosso Senhor desejando que Padre Pio se assemelhasse mais a Ele ainda, imprimiu nele as chagas nas mãos, nos pés e no coração, chagas estas que sangraram continuamente cinquenta anos. Além dos estigmas, Padre Pio foi dotado de muitos dons, pelos quais ele pôde amenizar os sofrimentos das almas.
Deixando-nos um testemunho luminoso, em 23 de setembro de 1968, São Padre Pio partiu em direção à eternidade, onde cumpre sua promessa: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar”.
São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!