Augusta Rainha!
“Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade. Não vos deixeis desviar pela diversidade de doutrinas estranhas” (Hb 13,8-9).
O que são essas doutrinas estranhas?
O uso do termo ideologia surgiu no final do século XVIII e foi utilizada por Napoleão Bonaparte contra os seus opositores. De fato, numa de suas definições, a ideologia é uma inversão da realidade, falsificação da verdade, para ter um controle dela. Portanto, toda ideologia é perversa e enganadora, e busca afastar o ser humano da Verdade que é Cristo.
Disse o Papa Francisco:
“Existem colonizações ideológicas que procuram destruir a família. Não nascem do sonho, da oração, do encontro com Deus, da missão que Deus nos dá. Provêm de fora; por isso, digo que são colonizações. (…) E assim como os nossos povos, num determinado momento da sua história, chegaram à maturidade de dizer «não» a qualquer colonização política, assim também como família devemos ser muito sagazes, muito hábeis, muito fortes, para dizer «não» a qualquer tentativa de colonização ideológica da família. (…) A
família está ameaçada também pelos crescentes esforços de alguns em redefinir a própria instituição do matrimónio mediante o relativismo, a cultura do efémero, a falta de abertura à vida”(Encontro das Famílias, em Manila – 16/01/15).
Nossa Senhora de Fátima disse à serva de Deus Lúcia: “A batalha final entre o Senhor Jesus o reino de Satanás será no matrimônio e na família”, e eis aqui algumas formas de ataque à família nos dias de hoje, na roupagem das ideologias:
“Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se
desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições”(1Tm 6,10).
Como atuar?
1. Ouvir o clamor do Espírito Santo que clama por santidade, santidade, santidade – “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). Lutar diariamente pela santidade pessoal.
2. Defender a família, como Santuário da vida (cf. Carta às famílias, de São João Paulo II), e reconhecer nela a célula mãe da humanidade. De fato, quando Deus criou o homem, o fez no seio de uma família; ao assumir a nossa carne, o Filho também viveu em uma família; além disso, a família é vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo (cf. CEC nº 2205). Que cada um dos lares seja a Casa de Betânia, onde Cristo possa descansar e recuperar as forças, ser consolado por gestos de carinho e amor.
3. Oração e penitência. Disse a Irmã Lúcia ao Padre Fuentes, em 1957: “Senhor Padre, não devemos esperar que venha de Roma, da parte do Santo Padre, um apelo ao mundo para que faça penitência. Nem devemos esperar que esse apelo à penitência venha dos nossos Bispos,
nas nossas Dioceses, nem das congregações religiosas. Não! Nosso Senhor já usou muitas vezes destes meios, e o mundo não prestou atenção. Eis porque, agora, é necessário que cada um de nós comece a reformar-se espiritualmente. Cada pessoa deve não só salvar a sua
alma como também ajudar a salvar todas as almas que Deus colocou no seu caminho.”
TPJNSM!