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Conheça a graça do Natal que transformou a vida de Santa Teresinha

27/12/2022 . Formações

Santa Teresinha se refere ao dia 25 de dezembro de 1886 como a noite da sua conversão. Nessa data, ela recebeu a graça de sair da infância e superar o estado de extrema sensibilidade que vivia, no qual chorava incessantemente por ter chorado quando cometia uma falta contra alguém (cf. Manuscrito A, nº 132).

“Nesta noite em que ele se fez fraco e sofredor por meu amor, tornou-me forte e corajosa, revestiu-me com suas armas e, desde esta bendita noite, não fui mais vencida em nenhum combate”

(cf. Manuscrito A, nº 133).

Jesus, a doce Criancinha, concedeu um milagre para fazê-la crescer no dia de Natal.

Numa carta que escreveu para um padre amigo, Padre Roulland, disse a santa:

“Nesta noite bendita, da qual está escrita que ilumina as delícias do próprio Deus, Jesus, que se fazia criança por meu amor, dignou-se fazer sair das faixas e imperfeições da infância. Transformou-me de tal maneira que não mais me reconhecia. Sem esta mudança teria ficado ainda muitos anos no mundo.”

(1º de novembro de 1896)

Relato de História de uma Alma:

“Estávamos voltando da missa do galo, em que tinha tido a felicidade de receber o Deus forte e poderoso. Ao chegar aos Buissonnets, alegrava-me por pegar meus sapatos na lareira. Esse costume antigo causara-nos tanta alegria durante a infância que Celina queria continuar a me tratar como um bebê, por ser a menor da família… Papai gostava de ver minha felicidade, ouvir meus gritos de alegria ao tirar cada surpresa dos sapatos encantados, e a alegria do meu Rei querido aumentava muito a minha. Mas, querendo Jesus mostrar-me que devia me desfazer dos defeitos da infância, tirou de mim também as inocentes alegrias; permitiu que papai, cansado da missa do galo, sentisse tédio vendo meus sapatos na lareira e dissesse essas palavras que me magoaram: “Enfim, felizmente, é o último ano!…” Subi a escada para ir tirar meu chapéu, Celina, conhecendo minha sensibilidade e vendo já as lágrimas em meus olhos, ficou também com vontade de chorar, pois amava-me muito e compreendia meu sofrimento: “Oh, Teresa!”, disse-me, “não desce, te causará tristeza demais olhar já teus sapatos”. Mas Teresa não era mais a mesma, Jesus havia mudado o coração dela! Reprimindo minhas lágrimas, desci rapidamente e, comprimindo as batidas do coração, peguei meus sapatos… então, colocando-os diante de papai, tirei alegremente todos os objetos, parecendo feliz como uma rainha. Papai ria também, voltara a ficar alegre e Celina pensava sonhar!… Felizmente, era uma doce realidade. Teresinha reencontrara a força de alma que perdera aos 4 anos e meio e ia conservar para sempre!…”

(cf. Manuscrito A, nº 133).

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