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INDULGÊNCIA PLENÁRIA PARA A SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

24/06/2022 . Formações

 

“Tenho medo da graça que passa sem que eu a perceba.” (Santo Agostinho)

 

Hoje é um dia de muitas graças nos Céus e nós aqui da Terra podemos aproveitá-las em plenitude. Uma delas é a graça da Indulgência Plenária concedida pela Solenidade do dia do Sagrado Coração de Jesus.

 

O que é Indulgência?

 

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), número 1471:

“A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela acção da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”

 

Também segundo o CIC (número 1498):

“Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados.”

 

Ou seja, mesmo os pecados já confessados, produzem sequelas em nós. Por meio das indulgências podemos extinguí-las de nós parcial ou totalmente.

 

 

Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, podemos adquirir indulgências plenárias, ou seja, “liberam totalmente da pena devida pelos pecados” (CIC, 1471).

 

Ainda segundo o número 1471 do CIC: “O fiel pode lucrar para si mesmo as indulgências […], ou aplicá-las aos defuntos”.

 

 

Para alcançarmos esta graça, são necessários:

  • Confissão sacramental;
  • Comunhão Eucarística;
  • Oração pelo Sumo Pontíficie (um Pai Nosso e uma Ave Maria ou qualquer outra oração conforme sua piedade e devoção);
  • Rezar o Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus
  • Requer-se além disso rejeitar todo o apego ao pecado, qualquer que seja, mesmo venial (Constituição Apostólica INDULGENTIARUM DOCTRINA, n. 17)

 

 

Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus

“Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na vossa presença, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é, de toda a parte, alvejado o vosso amorosíssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas, particularmente, da licença dos costumes e modéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos Santos, dos insultos ao vosso Vigário, e a todo o vosso Clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor, e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh! se pudéssemos lavar, com o próprio sangue, tantas iniquidades!”

 

Fontes:

Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina do Papa Paulo VI ( https://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/apost_constitutions/documents/hf_p-vi_apc_01011967_indulgentiarum-doctrina.html)

Catecismo da Igreja Católica (https://www.catecismo.net)

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