Março, mês dedicado a São José

São José: O homem que Deus chamou de pai

São José, Santo que ocupa maior espaço no magistério pontifício, já tinha sido apresentado pelo Venerável Pio XII como “Padroeiro dos operários” e por São João Paulo II como “Guardião do Redentor”.

Além de ser invocado como “Padroeiro da boa morte” (CIC 1014), é referido pelo Papa Francisco como “o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”.

São José é descrito pelo Papa Francisco como pai amado – ao converter “a sua vocação humana ao amor doméstico na oblação sobre-humana de si mesmo, do seu coração e de todas as capacidades no amor colocado ao serviço do Messias nascido na sua casa”; pai na ternura – “a história da salvação realiza-se através de nossas fraquezas” e “se esta é a perspectiva da economia de salvação, devemos aprender a aceitar, com profunda ternura, a nossa fraqueza”, então a ternura é “a melhor forma para tocar o que há de frágil em nós”; pai na obediência – em todas as circunstâncias de sua vida, quando Deus lhe revelou os seus desígnios por meio de sonhos, José soube pronunciar o seu “fiat”, sem hesitar ou questionar sobre as dificuldades que encontraria; pai no acolhimento – ao acolher Maria sem colocar condições José revela-se corajoso e forte, mostrando- nos que o “o acolhimento é o modo pelo qual se manifesta, na nossa vida, o dom da fortaleza que nos vem do Espírito Santo”; pai com coragem criativa – apareceu quando encontrou as dificuldades, descobrindo recursos que não imaginava possuir, salvando o Menino e sua mãe de situações difíceis, confiando sempre na Providência; pai trabalhador – “com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho”; e pai na sombra – ao ser “para Jesus a sombra na terra do Pai celeste: guarda-O, protege-O, segue seus passos sem nunca se afastar.