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O poder da intercessão de Maria – “Fazei tudo o que Ele vos disser”

04/06/2023 . Formações

A INTERCESSÃO DE MARIA

Maria… Mãe. Jesus não poderia ter definido melhor e mais completo papel para Maria.
Somente a Mãe cuida incondicionalmente do filho. Para Maria, não importa o que o filho fez, não importa o tanto que ele se afastou do bem, não importa o quanto ele negligenciou ou deixou que a concupiscência tomasse espaço em sua vida, ou o valor que as coisas do mundo assumiram para ele. E isso quer dizer que ela não sofre pelo
filho? Não se entristece ou se preocupa? Claro que sim! Mas, Maria é quem mais autenticamente confia na misericórdia e na providência divina e vive a misericórdia tal qual aprendeu com seu Filho. Diante de tamanho amor e acolhimento, podemos deixar de acreditar em sua terna intercessão?

Recordemo-nos de uma cena muito conhecida nos Evangelhos, quando Jesus foi convidado, juntamente com sua Mãe e os apóstolos, a uma festa de bodas em Caná. (cf. Jo 2, 1-11).

Num dado momento da festa, falta vinho. E quem percebe? Maria. Com sua intuição, ela pressente que a alegria do casal pode ser prejudicada por essa situação. Maria assume para si o problema, com a sensibilidade de mãe. E não hesita em falar a Jesus: Eles não têm vinho.

As suas palavras não são um simples comentário, mas encerram um pedido. Jesus entende e lhe responde: Que importa isso a mim e a ti, mulher? Ainda não chegou a minha hora.

Ao nosso olhar, consideramos que as palavras de Jesus até parecem ter um tom de censura a um pedido saído do coração da mãe.

Maria, no entanto, prossegue. E Ela, que conhece a alma do Filho e, por isso, não titubeia em solicitar imediatamente aos que servem: Fazei tudo o que Ele vos disser. Ela sabe que será escutada, mesmo tendo ouvido a empecilho mencionado por Jesus: “Não chegou a minha hora”.

O acolhimento de Jesus ao pedido da Mãe não demora. Cristo manda aos servidores que encham de água seis grandes recipientes de pedra. Ordena-lhes depois que sirvam o vinho e o apresentem ao mestre-sala, que se surpreende ao perceber que os donos da festa tinham deixado o melhor guardado para o final.

Desde então, percebe-se a intercessão de Maria, que está ativamente presente no começo do ministério público de Cristo, e está presente de uma forma ativa e precisa. É a partir do pedido dEla que Cristo adianta a hora de iniciar os seus milagres, que serão sinais da sua divindade e testemunhos visíveis da Verdade que Ele é. E é a realização deste primeiro sinal que fará com que os discípulos creiam em Jesus.

Reconhecemos, com esta atitude que Jesus tem a decisão de acolher todos os pedidos que cheguem a Ele por intermédio do cuidado de sua Mãe, que se mostra amorosamente atenta às necessidades espirituais e materiais de todos os seus filhos.

Em Caná, Cristo mostrou com seus atos que Maria ocupa um lugar de destaque, de mediação, na realização da sua obra salvadora em favor dos homens. Não precisava ser assim, mas Deus quis que Ela tivesse este papel.

“Maria põe-se de permeio entre o seu Filho e os homens na realidade das suas privações, das suas indigências e dos seus sofrimentos. Põe- se de «permeio», isto é, faz de mediadora, não como uma estranha, mas na sua posição de mãe, consciente de que como tal pode ― ou antes, «tem o direito de» ― fazer presente ao Filho as necessidades dos homens. A sua mediação, portanto, tem um carácter de
intercessão: Maria «intercede» pelos homens. E não é tudo: como Mãe deseja também que se manifeste o poder messiânico do Filho, ou seja, o seu poder salvífico que se destina a socorrer as desventuras humanas, a libertar o homem do mal que, sob diversas formas e em diversas proporções, faz sentir o peso na sua vida.”
São João Paulo II , in Encíclica Redemptoris Mater, n. 21

Ao confiarmos na discreta, mas fiel intercessão de Maria, conversamos com nossa mãe para que ela rogue por nós junto ao seu filho, Jesus. É para Ele que Maria aponta, é Ele que Maria indica, é a sua divindade que ela revela e, através dela alcançamos as graças que buscamos, quando fazemos isso com fé, acreditando no poder imensurável e
insubstituível de Deus.

Ao confiarmos na discreta, mas fiel intercessão de Maria, conversamos com nossa mãe para que ela rogue por nós junto ao seu filho, Jesus. É para Ele que Maria aponta, é Ele que Maria indica, é a sua divindade que ela revela e, através dela alcançamos as graças que buscamos, quando fazemos isso com fé, acreditando no poder imensurável e insubstituível de Deus.
Constituição Dogmática Lumen Gentium, 62

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