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Quando termina e quando começa o Ano Litúrgico?

27/11/2021 . Formações

O Ano Litúrgico tem início com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum, que é na véspera do Primeiro Domingo do Advento, ou seja, começa e termina quatro semanas antes do Natal. É baseado nas fases da lua. No Concílio de Niceia, em 325, determinou-se que a páscoa cristã fosse celebrada no domingo que segue a lua cheia, depois do equinócio de primavera. O ano litúrgico é formado por dois grandes ciclos: O Natal e Páscoa. Ao lado deles está um período longo, de 34 semanas, chamado Tempo Comum.

É dividido em ano A, B e C. Essa divisão é feita por uma questão pedagógica para que as leituras lidas aos domingos voltem a ser lidas novamente após três anos. Na liturgia do domingo, são lidas duas leituras, uma do Antigo Testamento e outra do Novo Testamento, acompanhada do Salmo e do Evangelho. Nesta divisão, cada Evangelho tem seu lugar próprio e exclusivo. No ano A, é lido o Evangelho de São Mateus; no ano B, lê-se o Evangelho de São Marcos; no ano C, lê-se o Evangelho de São Lucas. Quanto ao Evangelho de São João, ele é lido, de modo particular, em ocasiões especiais, isto é, festas e solenidades.

Por isso é tão importante que cada um participe, assiduamente, dos três ciclos litúrgicos – A, B e C – para que se tenha uma visão geral de toda a Sagrada Escritura. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “o ciclo do ano litúrgico e suas grandes festas são os ritmos fundamentais da vida de oração dos Cristãos” (nº 2698).

A liturgia de cada tempo litúrgico relata uma parte da vida de Jesus. O início, no ADVENTO, somos convidados a meditar a primeira vinda de Jesus e nos preparar para a segunda vinda, a definitiva. Nesse tempo somos convidados a meditar que a humanidade de Jesus é a mesma que a nossa e que, por isso, devemos rogar que sejamos por Ele transformados interiormente para que, assim como Ele vençamos ao pecado. No TEMPO COMUM, se medita a vida pública de Jesus e sua missão como Filho de Deus. O ápice de todo tempo litúrgico é a festa da PÁSCOA, chamada de “festa das festas”, “solenidade das solenidades”, onde celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus e somos chamados a renascer em Cristo. O término se dá com a FESTA DE CRISTO REI DO UNIVERSO, esperança da vitória final, pois Jesus reinará sobre todas as nações.

No ano litúrgico a Igreja também venera a Santa Mãe de Deus, Maria Santíssima, que por um vínculo indissolúvel está unida à obra salvífica de seu Filho. A Igreja também faz memória dos mártires e santos, proclamando o mistério pascal naqueles e naquelas que sofreram com Cristo e estão glorificados com Ele. Importante ressaltar, aqui, as palavras de Paulo VI: “Cremos que as festas da Virgem Maria, unidas por um vínculo indissolúvel à obra do seu Filho, assim como as memórias dos Santos, entre as quais brilham com particular brilho os aniversários dos nossos mártires e vencedores, de forma alguma se opõem à celebração do mistério de Cristo. Com efeito, as festas dos santos anunciam as maravilhas de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis exemplos adequados a serem imitados”.

Tudo por Jesus, nada sem Maria.

 

Leia mais sobre o tema:

Catecismo da Igreja Católica – 1168 a 1173

Carta Apostólica Miistery.

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